O PL EM SERGIPE CAMINHA PARA ELEGER O GOVERNADOR E UM SENADOR, EM 2026
O PL de Sergipe se consolidou a mais nova força política e eleitoral do estado após a vitória de Emília Corrêa na eleição municipal de 2024. O Partido Liberal elegeu 6 prefeitos nos municípios de; Aracaju, Itabaiana, Areia Branca, Carmópolis, Nossa Senhora Aparecida e Pinhão, obtendo 182.684 votos, no 1º. turno. Somando a votação de Valmir de Francisquinho, em 2022, a governador, com a votação de Emília pra prefeita em 2024, o PL contabiliza 640.606 votos.
A vitória de Emília para Prefeitura de Aracaju simboliza um sentimento do eleitor em querer mudanças. O prenúncio eleitoral foi manifestado há 2 anos, quando Valmir foi o mais votado para governador, mesmo o eleitor sabendo que seu voto seria anulado. O cenário político aponta para a direção de um embate entre o agrupamento liderado por Fábio Mitidieri e o grupo político do PL.
Nas eleições municipais, o governador Mitidieri ganhou em 26 Prefeituras, obtendo uma soma total de 204.940 votos. Apenas 22.256 votos a mais do que o PL conseguiu em 6 Prefeituras. Já o grupo liderado por André Moura, elegeu 23 Prefeitos pelo União e 1 prefeito pelo Podemos. Nas 24 Prefeituras, os 2 partidos juntos obtiveram 153.087 votos, ficando na 3ª. posição geral.
O Cidadania elegeu 01 prefeito e teve 56.391 votos; O PT elegeu 06 prefeitos que, reunidos, contabilizaram 42.515 votos; Os Progressistas elegeram 5 prefeitos e receberam 27.318 votos; O MDB venceu em 3 municípios e somou 26.391 votos; O Republicanos fez 2 prefeitos e contou com 10.703; O PSB e o PDT elegeram 1 prefeito, cada. Os socialistas obtiveram 7.142 votos, enquanto que o partido democrático trabalhista contabilizou 6.486 votos.
O equilíbrio eleitoral entre os 2 grupos, o de Mitidieri e o do PL, representado por Emília e Valmir, projeta uma eleição em 2026 muito disputada. Fábio vai precisa atrair o União Brasil, mais uma vez, para construir uma coalizão de forças, junto com os partidos de esquerda. Já o PL, pode lançar o candidato a governador e contar com apoio de legendas de direita e centro-direita, desprezadas pelo agrupamento governista.
A direita em Sergipe pode eleger em 2026, o governador, um senador, dois federais e quatro estaduais. Na disputa pelas 2 vagas para o Senado, é tradição, o Governo eleger um e a oposição eleger o outro. É natural que seja polarizado entre o candidato petista e o candidato conservador, um processo de nacionalização da campanha para o Senado. Nesse quadro, Rogério Carvalho e Rodrigo Valadares vão se beneficiar ante os demais prováveis candidatos; André Moura, Delegado Alessandro, Edvaldo Nogueira, Daniele Garcia, Gustinho Ribeiro.
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